Aula de Interpretação Bíblica da História

Terça-feira, 30 de agosto de 2011, um manhã ensolarada no UNASP. Exatamente às 7 horas e 30 minutos a professora Myrthes Ribeiro entra na sala C2, onde estuda a turma do segundo ano de engenharia civil, ela deixa seu material sobre a mesa, vira-se para os alunos e da um bom dia animado. A professora troca algumas palavras com os alunos e em seguida se dirigi até o computador para iniciar a chamada. Logo após terminar a chamada, ela coloca a música “minha esperança” para dar inicio ao culto, o desanimo da turma é notável e a musica é cantada de qualquer forma. A professora indignada com a atitude dos alunos corta a música pelo meio e dá um puxão de orelha nos alunos: “Quem não quiser cantar não canta, mais todos terão que ficar de pé na hora da música. Quando for a parte das moças, elas ficam de pé e cantam, quando for a parte dos rapazes, ele se levantam e cantam. Quem não levantar vai vim aqui na frente e cantar comigo.”

A partir disso os alunos despertaram, a música é novamente colocada e dessa vez cantada com entusiasmo por todos. A música é um tanto agitada, a professora se empolga e chega até a dançar por alguns instantes. Ao final da música ela pergunta como os alunos conseguem ficarem parados numa música tão agitada como essa, os alunos dão risadas e cochicham entre si, em seguida ela convida a todos para uma oração, na qual foi feita por ela mesma.
Terminada a oração ela ordenou que cada aluno pegasse a sua bíblia, que deveria ter sido trazida de casa, e mandou abri-la em Romanos 7:1-6 onde está escrito o seguinte: “ Porventura, ignorais, irmãos (pois falo aos que conhecem a lei), que a lei tem domínio sobre o homem toda a sua vida? Ora, a mulher casada está ligada pela lei ao marido, enquanto ele vive; mas, se o mesmo morrer, desobrigada ficará da lei conjugal. De sorte que será considerada adúltera se, vivendo ainda com o marido, unir-se com outro homem; porém, se morrer o marido, estará livre da lei e não será adúltera se contrair novas núpcias. Assim, meus irmãos, também vós morrestes relativamente à lei, por meio do corpo de Cristo, para pertencerdes a outro, a saber, aquele que ressuscitou dentre os mortos, a fim de que frutifiquemos para Deus. Porque, quando vivíamos segundo a carne, as paixões pecaminosas postas em realce pela lei operavam em nossos membros, a fim de frutificarem para a morte. Agora, porém, libertados da lei, estamos mortos para aquilo a que estávamos sujeitos, de modo que servimos em novidade de espírito e não na caducidade da letra.” A professora fez uma pequena analise do texto com os alunos e separou a turma em dois grupos, meninas e meninos. Ela entregou algumas folhas com alguns desenhos e algumas partes do texto para os dois grupos, era pra cada um montar um esquema no quadro que representasse o texto. Depois de cerca de 20 minutos os grupos já haviam terminado e um representante de cada grupo foi à frente da sala pra explicar o texto.

Percebendo que a turma ainda estava em duvida em relação ao significado do texto, foram chamados outros alunos para expressarem seus pontos de vista. Cada aluno se expressou de uma forma diferente, mas todos chegaram quase que a mesma conclusão. Para encerrar a aula a professora explica detalhadamente o texto: “Aqui nesse texto, o apostolo Paulo está nos dizendo que quando o marido morre a mulher esta desligada da lei civil, mas se ela resolver se casar, mas uma vez, automaticamente estará ligada a lei novamente. O segundo casamento significa a união da igreja (que somos nós cristãos) com Cristo, mas para estarmos ligados a Cristo precisamos morrer para a lei, pois a lei servia para o povo antigo, depois que Jesus morreu na cruz estamos livres da lei do sacrifício. Por isso quando nos unimos a Deus, passamos a ficar livre da lei. Não adianta apenas guardar a lei, pois ela não traz salvação, precisamos estar unidos com Cristo.”

Após essa conclusão a professora chamou cerca de quatro alunos para cada um explicar novamente e para ver se a classe realmente tinha entendido a explicação. Os alunos que foram chamados a frente explicaram exatamente da forma que ela havia explicado anteriormente e assim ela viu que estava entendido o texto e a aula tinha atingido o seu objetivo. A aula terminou por volta das 9 horas e 30 minutos e os alunos foram liberados para o intervalo.

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