A questão é: por que o mestre de obra ganha mais que um engenheiro recém formado? Não seria injustiça, passar 5 anos de sua vida se dedicando somente aos estudos e descobrir que é “inferior” a uma pessoa que não tem formação acadêmica?
Em média os mestres chegam a ganhar 14 salários mínimos; um valor significativo tendo em vista o salário pago aos recém formados. Isto acontece porque a excelência é o critério mais usado na realização do trabalho, seguido de experiência que talvez seria o fato mais significativo na construção civil. O fato é que eles sabem por onde começar a obra, os passos a serem seguidos e o que pode dar errado na construção. Isto se dá porque geralmente trabalham como serventes desde pequenos e sabem o tempo que leva para por exemplo, erguer uma parede e dar o acabamento perfeito. Diante do exposto, pode se facilmente constatar que o engenheiro recém formado, por sua vez, não conta com a experiência, que é conhecimento adquirido pela pratica porém, as exceções existem.
Mas apesar dos mestres de obras serem bons, não pode se confiar em construções que não tiveram o acompanhamento de engenheiros. Construções de ate um piso o risco é muito pequeno mas, a partir disso não é recomendável construir sem o vistoria mento de alguém com formação acadêmica, pois é preciso fazer cálculos estruturais complexos, verificar os tipos de solo, a fundação, enfim estes são os pontos diferenciadores entre os mestres de obra e os recém formados. O primeiro não é capacitado para tais verificações, por isso, geralmente não se encorajam a fazer construções de grande porte, pois eles sabem que o risco de ir a ruína é muito grande.
Concluímos então, que eles ganham mais que os engenheiros recém formados, porque eles merecem, e que na verdade não são os recém formados inferiores a eles e sim eles que são superiores. Seria perfeito se não houvesse desentendimentos ou invejas entres os dois profissionais, e sim a união deles para um completar a deficiência do outro.
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