Olá amigos engenheiros (e não engenheiros)

Calma gente, o objetivo aqui não é descriminar ninguém, mas apenas achamos que a grande maioria de visitantes serão os graduandos de engenharia civil.

Agora vamos explicar o porquê do blog. Nem pense que é porque gostamos de escrever, é simplesmente pelo motivo de que a Profª Stela nos obrigou a criá-lo para poder passar na materia dela. Uaehuehuaehaeuhae

Brincadeira gente... desde já queriamos agradecer a ela pela forma criativa e inteligente de lidar com a matéria de produção textual, que muitas vezes parece tao massacrante para os estudantes das exatas.

Obs: mas não deixa de ter um pouco de verdade que ela nos obrigou a fazer o blog.

Esperamos também poder desmistificar um pouco do estereótipo de que engenheiro não sabe escrever, ele apenas não gosta, é diferente. Ah, outra coisa, no começo foi muito chato iniciar esse blog, mas com o decorrer do tempo ficou mais chato ainda. Entretanto, pelo aprendizado absorvido, os autores já pensam em dar continuidade ao trabalho iniciado esse semestre neste blog.

Esperamos que gostem.

Os Autores

O Mundo sem Engenheiros

Sem Engenheiro de Telecomunicação

Sem Engenheiro Mecânico

Sem Engenheiro Eletrônico

Sem Engenheiro da Computação

Sem Engenheiro Civil

Sem Engenheiro Aeronáutico

Sem Engenheiro Elétrico

Mulheres na construção civil

Ultimamente, nos deparamos com pessoas que ainda tem preconceito com as mulheres no campo de engenharia c

ivil, que apesar de serem poucas, ainda é um tanto considerável para prejudicá-las no progresso dessa profissão. Se aprofundarmos mais, descobriremos histórias de grandes engenheiras que contribuíram demasiadamente para esta área.

Pesquisas realizadas mostram que 54% das compras de materiais civis são decididas por mulheres. A maior parte delas faz as compras junto com o seu marido e geralmente são materiais destinados à construção de suas próprias casas, e a outra parte, são profissionais (engenheiras, arquitetas, eletricistas, decoradoras e etc.) que compram para o investimento de tal. Uns dos tópicos da pesquisa apontam ainda que as mulheres são mais criteriosas, organizadas e caprichosas que os homens, um dos motivos por elas estarem crescendo radicalmente nesta área atualmente. Não ocorrendo o mesmo no passado devido à discriminação intensa que ocorria a favor delas. Temos um crescimento de 65% em 10 anos (abril, 2008).

De acordo com Élton Skartazini, “No Rio de Janeiro Raquel ensinou técnicas de segurança para os operários que construíram um edifício no Recreio dos Bandeirantes, Zona Oeste, do qual Elissandra foi contratada para cuidar do Sistema de Gestão da Qualidade. Paula foi a técnica de instalações e cuidou de toda a parte elétrica e hidráulica da obra. A construtora responsável recebeu o certificado de qualidade ISO 9001 por esta construção”.

Percebemos então que elas estão cada vez mais conquistando o setor de engenharia civil, que antes era conhecido como uma profissão totalmente masculina. Porém, ainda há uma discriminação considerável contra a mulher nesta modalidade. Alguns exemplos seriam a preferência de empresas em contratar pessoas do sexo masculino e clientes por optarem a serem atendidos por vendedores homens. Mas apesar de ainda haver essas discriminações, hoje é bem menor do que no passado, pois preferir um funcionário homem ou mulher é item discriminatório.

Cada pessoa independente do sexo tem sua característica especifica, seja ela força intelectual ou física. Então, algumas mulheres podem ser inferiores, iguais ou superiores aos homens, só depende da particularidade de cada uma. É possível elas serem capacitadas no ramo da engenharia civil, não tem mais sentido a discriminação contra elas, pois a cada dia está sendo provado que elas conseguem “dar conta do recado”.

Mestre de obra X Engenheiro recém formado

A questão é: por que o mestre de obra ganha mais que um engenheiro recém formado? Não seria injustiça, passar 5 anos de sua vida se dedicando somente aos estudos e descobrir que é “inferior” a uma pessoa que não tem formação acadêmica?

Em média os mestres chegam a ganhar 14 salários mínimos; um valor significativo tendo em vista o salário pago aos recém formados. Isto acontece porque a excelência é o critério mais usado na realização do trabalho, seguido de experiência que talvez seria o fato mais significativo na construção civil. O fato é que eles sabem por onde começar a obra, os passos a serem seguidos e o que pode dar errado na construção. Isto se dá porque geralmente trabalham como serventes desde pequenos e sabem o tempo que leva para por exemplo, erguer uma parede e dar o acabamento perfeito. Diante do exposto, pode se facilmente constatar que o engenheiro recém formado, por sua vez, não conta com a experiência, que é conhecimento adquirido pela pratica porém, as exceções existem.

Mas apesar dos mestres de obras serem bons, não pode se confiar em construções que não tiveram o acompanhamento de engenheiros. Construções de ate um piso o risco é muito pequeno mas, a partir disso não é recomendável construir sem o vistoria mento de alguém com formação acadêmica, pois é preciso fazer cálculos estruturais complexos, verificar os tipos de solo, a fundação, enfim estes são os pontos diferenciadores entre os mestres de obra e os recém formados. O primeiro não é capacitado para tais verificações, por isso, geralmente não se encorajam a fazer construções de grande porte, pois eles sabem que o risco de ir a ruína é muito grande.

Concluímos então, que eles ganham mais que os engenheiros recém formados, porque eles merecem, e que na verdade não são os recém formados inferiores a eles e sim eles que são superiores. Seria perfeito se não houvesse desentendimentos ou invejas entres os dois profissionais, e sim a união deles para um completar a deficiência do outro.

Sempre atento ao comprar aço

Para fazer uma construção civil, é necessária a utilização de aço em varias partes da edificação. Este material tem como objetivo maior, combater a tensão de tração, ao contrário do concreto que tem como característica resistir à tensão de compressão. Por isso é importante a utilização dos dois materiais em conjunto, como por exemplo, o emprego deles em vigas e lajes.

No mês de novembro de 2010, comecei a projetar e calcular um sobrado. Ao terminar os cálculos conclui que era necessário utilizar 7.340kg de aço em todo o projeto. Logo, entrei em contato com a distribuidora de aço, falei com o responsável e encomendei o total de material correto, entramos em acordo e fechamos negocio. Passaram-se 6 dias e o caminhão havia chegado.

Letícia ― Bom dia! Posso ajudar?

Motorista ― Bom dia! Meu nome é Paulo e vim entregar o aço encomendado pela senhora Letícia Oliveira, ela se encontra?

Letícia ― Sim! Prazer sou eu mesma, posso ver a nota fiscal?

Motorista ― Claro

Letícia ― Perfeito, na nota fiscal consta exatamente o que eu tinha pedido, aços com bitolas de 8 mm e com 5 mm para os estribo e um total de 7.340kg. Mas antes de assinar tenho o costume de pesar e conferir o resultado. O senhor se importa em esperar um pouco?

Motorista ―Não senhora

Então rapidamente pesamos o caminhão carregado de aço, depois descarregamos o caminhão e pesamos novamente, descontamos os valores, e o total foi de 7.120kg de aço, com diferença de 220 kg a menos.

Letícia ― fiz a pesagem do aço e constaram 220 kg a menos, ou seja, não está de acordo com a nota fiscal, como o senhor explica isso?

O motorista responde preocupado.

Motorista ― Não sei dizer o porquê pra senhora, sou apenas encarregado de fazer a entrega.

Letícia ― Tudo bem, aguarde aqui que irei ligar para o Responsável.

Liguei para o gerente da empresa, e expliquei o que estava acontecendo. Falei que não iria assinar a nota fiscal nessas condições, rapidamente eles enviaram um fiscal da empresa deles ate onde estávamos.

Letícia ― bom dia! Como o senhor se chama?

Fiscal ― Bom dia! Me chamo Roberto

Letícia ― Pois então Roberto, creio que já foi passada a questão para o senhor, e peço para que possamos chegar a um acordo e resolver logo, pois toda esta confusão está atrasando minha obra.

Fiscal ― Tudo bem, primeiramente quero verificar se o peso está mesmo injusto.

Letícia ― Então vamos lá.

Fiscal ― Realmente você está certa quanto à pesagem. Peço desculpas pelo mal entendido, devem ter caído algumas bitolas do caminhão ou estávamos distraídos na hora de carregá-lo. Posso sugerir que se a senhora não quiser ficar com a mercadoria nesta situação, podemos desfazer o trato, ou podemos voltar à empresa e trocar as bitolas, tendo à senhora que pagar o frete.

Letícia ― Não pretendo desfazer o contrato, pois preciso imediatamente desses aços.

Neste momento chegou o mestre de obra me informando que verificou o diâmetro das bitolas.

Mestre de obra ― Desculpe interromper, mas pela minha experiência percebi que havia algo errado com o diâmetro das bitolas, então fui conferir e realmente vieram aços com diâmetros inferiores. Nos pedimos bitolas para estribos com 5 mm e vieram com 4.2 mm. Motivo pelo qual o peso está inferior ao da nota fiscal.

Diante a nova situação disse para Roberto:

Letícia ― Por acaso vocês não sabem que a NBR não permite mais o uso de bitolas com 4.2mm para estribos? Quero as bitolas corretas até amanha, e eu não pagarei pelo frete.

Fiscal ― Não está ao nosso alcance fazer isso, podemos trocar, mais a senhora irá ter que pagar o frete, ou então a senhora usa a de 4.2mm e nos reduzimos o preço. Alem do mais, muitos engenheiros ainda utilizam a bitola de 4.2 mm, ela não irá dar problemas, pois ela é muito forte.

Letícia ― Além de vocês quererem me roubar, ainda quer me induzir a fazer o errado? Se vocês não trocarem para mim as bitolas irei imediatamente chamar o PROCON para resolvermos juntos.

Fiscal ― Tudo bem, mas se a senhora fizer isso não entregaremos os aços pra vocês, e nos somos a maior metalúrgica da região e as outras demoram mais de 20 dias para fazer a entrega. A senhora vai ficar todo este tempo parada com a obra?

Letícia ― Quem decide sobre o andamento da obra sou eu, não cabe ao senhor dar opinião. O que me interessa é se o senhor vai ou não fazer a troca corretamente para mim.

Fiscal ― Entrarei em contato com meu superior. Só um momento.

Fiscal ― Chegamos a um acordo e iremos fazer a troca, exatamente como consta na nota fiscal. Amanha será entregue para senhora.

Letícia ― Grata, até mais.

Aula de topografia com o professor Ítalo A. G. Ríspoli

No dia 20/09/11 as 07h40min da manha foi feita a meditação na sala C2 do Centro Universitário Adventista de São Paulo antes de iniciar a aula. Cantamos dois hinos, lemos a meditação em seguida e fizemos a oração. O professor Ítalo dividiu a sala em dois grupos de 20, ficando um em sala de aula e o outro para fazer trabalho em campo.

Os que ficaram dentro do prédio da faculdade estudaram e fizeram exercícios, o outro grupo pegou o nível para fazer medidas de distancias com trena e comparar os resultados com medidas taqueométricas, e por meio de cálculos descobrirem o desnível.

Cada grupo fez 10 medidas diferentes com distancia superiores a 10m, os 4 componentes do grupo deviam participar diretamente do exercício feito em campo. Ordenadamente todos os alunos fizeram o nivelamento do aparelho, leituras na régua, medida na trena, cálculos e posicionamento da régua. Em média os estudantes em campo terminaram os 10 exercícios 11h da manha.

Esta aula de topografia 2 foi bem diferente do casual, pois geralmente passamos 4h30min dentro da sala de aula, estudando, fazendo cálculos e lendo. Por esse motivo achei interessante e ao mesmo tempo divertido ter que sair do ritmo e ir para o campo, medir desníveis e distancias.

Projeto Arquitetônico

O primeiro contato entre o cliente e o engenheiro aconteceu quando aquele foi ate a Nascimentus Engenharia e disse o que pretendia fazer, sua ideia era projetar uma edícula com até 100 m² em um terreno que tinha 12 x 25m. Após ser decidido quantos e quais cômodos o interessado gostaria de ter, eles marcaram um novo encontro para dali a sete dias, onde seria então apresentado o esboço, para eventuais mudanças.

No dia marcado, o desenho foi mostrado ao comprador de forma que o mesmo pudesse fazer as alterações que desejasse. As únicas modificações solicitadas foram o aumento do tamanho das janelas e remanejo na geometria da área de serviços. Feitas as mudanças, foi gerada a ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) no site do CREA, com os dados do responsável técnico e do prédio a ser construído.

Em seguida foi feita a plotagem da seguinte forma: 5 cópias do projeto, 2 do contrato, 2 do orçamento, 2 do requerimento e 5 do memorial descritivo, sendo tudo assinado por ambas as partes. Efetuado o pagamento, encaminhou-se o projeto ao síndico para ser analisado quanto as normas internas do lugar onde será realizada a obra: Condomínio Holambra. Processo este que levou uma semana até que fosse devolvido carimbado com a autorização de que podia prosseguir.

O trabalho foi então levado até a prefeitura de engenheiro coelho para ser protocolado, último processo antes de ser liberado para a construção. Ao final de 17 dias, o mínimo é 15, veio a notificação do orgão público competente de que o projeto estava pronto para ser retirado e entregue ao dono, para que pudesse dar inicio a construção.